Apresentação em painel,
V Semana UERJ de Meio Ambiente, UERJ, Rio de Janeiro, 01-04 de junho de 2004.
A Ilha de Páscoa foi habitada por antiga civilização
caracterizada por 887 estatuas de Moai. Antes da chegada desta civilização,
a ilha era coberta por densa floresta composta por cerca de 50.000 coqueiros.
A partir do século VII, com a chegada desses imigrantes, a prática
da agricultura se desenvolveu. A população cresceu e atingiu
o auge da civilização pascoal, com cerca de 16000 habitantes.
Até o início do século XVIII, a prática das queimadas
para fazer roça, bem como a construção de barcos, provocou
o desmatamento da floresta de coqueiros causando o esgotamento dos recursos
naturais e a conseqüente falta de alimentos. A capacidade da ilha de
suportar a vida humana entrou em declínio e a população
diminuiu para cerca de 4000 habitantes, até sua extinção.
Isto deve ser considerada como um aviso para nossa atual civilização
humana, onde o consumismo exacerbado deve ceder para um desenvolvimento sustentável,
protegendo-se assim importantes recursos naturais, tais como as florestas
e a água. A civilização pascoal indica também
a importância dos esportes e das artes para evitar uma guerra fatal.
Os moais não falam, mas advertem a todos, em especial a nós
do século XXI, para não repetirmos a mesma história.
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